Kaizen, Lean ou Seis Sigma? Você já conhece os métodos?
As três metodologias consistem em incrementar os resultados de qualquer tipo de empresa e mesmo com filosofia e origem similares, na prática, são distintas — mas de fácil adesão. Conheça o trio de ferramentas e a finalidade de cada uma!
Todo gestor que preza a excelente performance do negócio deve estar antenado em como aplicar melhorias constantes aos processos que envolvem a empresa e maximizar resultados corporativos.
É crucial que haja uma inquietude em aprimorar a performance de forma simples. Para isso, existem 3 opções que queremos te apresentar: Kaizen, Lean e Seis Sigma!
O trio já é famoso e influente no universo corporativo e, apesar de estarmos os introduzindo de forma conjunta, eles são métodos diferentes — contudo, com o mesmo propósito: auxiliar no rendimento da manufatura.
Focadas na melhoria de negócios, as 3 metodologias têm outras similaridades na filosofia e também na origem.
Se você nunca teve contato com o funcionamento das ferramentas, não se preocupe — todas são de fácil adesão!
Agora, vamos analisar qual delas é o match ideal para o seu caso. É importante ser cuidadoso com a escolha, afinal usar o método errado não resolverá os seus problemas. Vamos lá?
De onde surgiram e qual é o significado dos nomes?
Como citado acima, as metodologias têm divergências e a primeira delas está na nacionalidade. A Kaizen foi originada no Japão, país notório pelo excelente desempenho econômico.
O nome se deu por significar mudança para melhor e foi escolhido durante a crise econômica enfrentada na Segunda Guerra Mundial.
Aplicada às indústrias, a Kaizen foi vital para reerguer o Japão e também o retorno de investimentos e desenvolvimento; além de proporcionar benefícios aos funcionários, já que o maior foco dela é no colaborador.
Desde então, ela seguiu influente e é um exemplo de como reduzir desperdícios e aumentar a produtividade até os dias atuais.
Além da Kaizen, existiu também o surgimento da filosofia Lean no Japão — contudo no período posterior à guerra.
O criador era engenheiro e chefe de produção da Toyota na época e liderou o desenvolvimento da Lean, que busca a mais alta qualidade no menor prazo e com menor custo evitando desperdício.
O termo vem de Lean manufacturing, que significa produção enxuta e sua tradução.
Já o Seis Sigma tem origem estadunidense. Foi criado nos anos 80, sendo o mais novo dos 3 métodos, por um engenheiro que atuava na Motorola.
Com relação direta ao sistema de gestão, o nome faz referência à décima oitava letra do alfabeto grego, sigma.
O símbolo, (σ), é usado na matemática para se referir ao conceito de desvio padrão.
Apesar de terem origens relativamente antigas, as 3 metodologias seguem na atuação de milhares de empresas bem sucedidas em todo o globo e se provaram atemporais.
Como funcionam?
Kaizen
Com o entendimento que cada ser humano tem a capacidade de aprimorar seu aprendizado e capacidades, a base da Kaizen vem da evolução pessoal e coletiva, sempre com foco no fator humano.
Se você tem o time ideal, a colaboração de todos que compõem a equipe juntamente a outras medidas irão reduzir desperdícios e custos.
No alicerce da Kaizen estão a estabilidade financeira junto ao emocional dos trabalhadores; clima organizacional que impulsiona o bem-estar de todos e um ambiente de trabalho funcional, prático e confortável.
Ela é aplicável a qualquer negócio e independe da cultura do país. Porém, há os princípios que a regem e eles são os mesmos mundialmente.
Podemos citar alguns exemplos: que não deve haver altos investimentos para aumento da produtividade, sempre aprender na prática e que as ações devem ser focadas em locais com maior necessidade.
Para colocar em prática, o passo inicial é entender onde está o calcanhar de Aquiles do seu negócio. Qual é o gargalo mais preocupante? O atendimento deixa a desejar? A entrega do produto não é como deveria?
Com isso definido, você deve selecionar colaboradores para compor um time específico — esse mesmo time lidará com o problema e contribuirá com um diagnóstico.
Para o time chegar na etapa final, é necessário deixar claro quais são as tarefas e o prazo de execução delas através de um cronograma e também de treinamentos.
Após o diagnóstico, é o momento de entender como erradicar as falhas e como fazer isso acontecer sem altos custos para a empresa.
Não deixe de analisar constantemente o andamento do processo, é essencial ter o antes, durante e depois em mãos e visível para todos do time.
Lean
Se a Kaizen tem como norte o colaborador, a Lean já vai à contramão. Aqui, toda iniciativa deve ser centralizada no consumidor final. O propósito dela é criar valor para o seu público-alvo.
Primeiro passo: é necessário encontrar a resposta para 3 perguntas que norteiam toda a filosofia.
- Como melhorar o trabalho?
- Qual é o problema que precisamos resolver?
- Como desenvolver pessoas?
Para melhorar sua performance por meio do método, é crucial guiar a mentalidade de toda a empresa para fatores internos que englobam não só o desenvolvimento da empresa como o do produto ou serviço.
A essência da Lean está em reduzir desperdícios durante os processos de produção que não trazem valor aos olhos do cliente.
De acordo com livros que apresentam a metodologia, são oito tipos de desperdício que devem ser evitados:
Espera, defeito, transporte, movimentação, excesso de estoque, excesso de produto final, mau ou super processamento e intelectual.
Desafiador não é? Além dos desperdícios, você deve desenhar todos os processos de produção do seu produto e especificar o que é valor para o cliente. O trabalho inicial é lise.
Em seguida, identifique o seu fluxo de valor e procure por um fluxo contínuo, que converse com a cultura do seu negócio e que não seja ignorado pelos funcionários.
É importante também ter uma produção que opere conforme a demanda do seu cliente.
Seis Sigma
O terceiro e último sistema de gestão, o Seis Sigma, é centralizado em reduzir a variabilidade nos processos produtivos.
Com a redução, a qualidade do seu produto vai aumentar e você ainda evita desperdícios durante a produção.
Como a Lean, aqui o foco também está conectado com a satisfação do cliente. Todo projeto Seis Sigma busca otimizar processos e assim entregar o resultado perfeito para o seu público.
Citamos acima o termo desvio padrão quando explicamos a origem do nome Seis Sigma. A importância do desvio padrão: é uma medida presente na estatística é usada no método para indicar o grau de variação de um conjunto de itens em relação à média.
Vamos simplificar com um exemplo: você vai ao supermercado e compra um pacote de salgados. Em uma rápida análise, é possível perceber que nem todos os sacos têm a mesma exata quantidade de comida.
Nesse caso, o cálculo do desvio padrão serve para identificar qual o grau de variação entre os pacotes.
Os livros com expertise em Seis Sigma explicam que quanto maior o desvio padrão, maior a diferença entre o peso dos pacotes e a média.
Enquanto que quanto menor o desvio padrão, significa que a variação de peso das embalagens não se afasta tanto da média (sendo assim, um dado positivo).
O projeto de abordagem é estruturado em cinco fases: definir, medir, analisar, melhorar e controlar.
A análise consta em coletar dados por várias semanas e então esses mesmos dados serão analisados estatisticamente para compreensão de todas as fontes de variação. Assim, elas serão eliminadas ou controladas.
O Seis Sigma costuma desempenhar melhor em sistemas de negócios complexos, com metas de desempenho.
E aí, qual é o mais indicado?
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