Como aumentar os lucros da empresa com uma boa gestão tributária? Veja dicas importantes
Uma boa gestão tributária é fundamental não só para que uma empresa não tenha problemas fiscais e esteja sempre adequada às exigências dos órgãos reguladores. Mas é ela que permite a sobrevivência do negócio em um cenário empresarial progressivamente competitivo.
O Brasil, aliás, sofre com dois grandes problemas envolvendo tributação: em primeiro lugar, a alta carga. Além disso, o sistema tributário e fiscal do país é complexo, envolvendo legislações de âmbito nacional, estadual e municipal. As estaduais e municipais, por exemplo, variam de estado para estado, de município para município. Dessa forma, as empresas presentes em mais de uma localidade precisam estar sempre atentas.
Para te ajudar a contar com uma boa gestão tributária e aumentar seus lucros, preparamos este post. Então, continue a leitura até o final e confira todas as orientações que separamos para você.
O que é uma gestão tributária?
A gestão tributária permite realizar um controle preciso das entradas e saídas financeiras e de produtos da empresa, assim como dos impostos que incidem sobre elas a nível federal, estadual e municipal.
Ao mesmo tempo, ela permite precificar corretamente os produtos e serviços com os quais a empresa trabalha, estar ciente da tributação dos fornecedores e de benefícios fiscais de produtos e serviços.
Portanto, a gestão tributária possibilita que o negócio atenda a todos os requisitos que os diversos órgãos de fiscalização exigem e ainda serve de ferramenta essencial para uma boa administração. Ainda, com o planejamento adequado de impostos e um bom gerenciamento, é possível até mesmo conseguir uma redução nos tributos a serem pagos.
Importância de uma boa gestão tributária.
Uma boa gestão tributária proporciona um custo menor com tributos. Com essa economia o valor fica disponível para investimentos, visando a modernização e o crescimento da empresa. Isso possibilita, ainda, que o produto ou serviço possa ser colocado no mercado a um preço menor, mais competitivo.
Além disso, minimiza riscos envolvendo a empresa, reduz falhas em processos e evita inconsistências nos dados que devem ser apresentados no pagamento de tributos ou na entrega de declarações. Desse modo, a empresa não fica sujeita a receber multas pesadas ou responder judicialmente por irregularidades.
Tudo isso gera, por fim, maior segurança para a empresa e menor impacto financeiro pela alta carga de impostos.
Como fazer uma boa gestão?
Por toda a complexidade que já citamos aqui, fazer uma boa gestão tributária não é uma tarefa fácil. Por isso, aqui vão algumas dicas que vão te ajudar a organizar as contas aí no seu negócio.
Contrate um especialista em tributos.
Em primeiro lugar, você precisa contar com um especialista em tributos. Ele vai ser capaz de lidar com as obrigações fiscais e todas as peculiaridades que o assunto possui: a legislação brasileira e suas complexidades, as questões políticas, a guerra fiscal entre estados, entre outros motivos.
É o profissional da área, então, que vai prestar a consultoria tributária necessária e indicar os procedimentos necessários a serem aplicados para o seu negócio ser mais rentável.
Revise sua situação tributária.
Busque assegurar que sua empresa esteja com os compromissos fiscais em dia. O seu negócio deve estar regular junto às normas de tributação do Brasil, com documentos fiscais devidamente preenchidos e obrigações realizadas, como o Sistema Público de Escrituração Digital, o SPED.
Faça um planejamento tributário.
O planejamento para pagamentos de impostos ou tributos deve ser realizado todos os anos, passando por revisões de enquadramento tributário da empresa. Esse planejamento permite, por exemplo, que a organização descubra formas legais de reduzir o montante de impostos pagos, construindo uma gestão tributária mais eficiente e econômica.
Isso é possível porque, por meio do planejamento tributário, também ficará mais fácil entender se o seu negócio se encaixa em determinado tipo de isenção, incentivo ou imunidade tributária de alguma natureza.
Ao mesmo tempo, a medida é fundamental para entender onde a empresa está no que diz respeito à progressividade das alíquotas do imposto de renda.
Para que o planejamento tributário seja realizado, é preciso ter acesso a informações detalhadas do negócio, como impostos que são pagos, produtos vendidos, serviços oferecidos, lucro obtido com essas atividades, entre outros dados.
Com a reunião e a análise adequada dessas informações, será possível verificar se a empresa se classifica no Simples Nacional, Lucro Presumido ou Lucro Real.
Escolha o regime tributário adequado.
A escolha do regime tributário pode ser feita no início das atividades de uma empresa ou anualmente. Para isso, é necessário analisar o faturamento anual da organização e entender se o negócio se encaixa às condições para enquadramento em determinado regime.
No Brasil, existem quatro regimes tributários, que possuem suas próprias regras e características: o Simples Nacional, Lucro Real, Lucro Presumido e Lucro Arbitrado.
Simples Nacional
É um sistema que foi desenvolvido como forma de simplificar a tributação de empresas de pequeno porte e microempresas. Porque ele unifica o cálculo dos tributos. Existem, no entanto, algumas restrições para que uma empresa se enquadre nesse regime e que podem não ser interessantes ao seu tipo de negócio.
Lucro Real
Nesse regime, as tributações são realizadas de acordo com o lucro líquido da empresa. Assim, o valor de apuração varia de acordo com os resultados que o negócio alcançar.
Lucro Presumido
O cálculo da tributação acontece de forma mais simplificada em relação ao Lucro Real. Entretanto, é necessário que a empresa em questão possua uma arrecadação bruta de até 78 milhões de reais.
Lucro Arbitrado
Nesse regime, a tributação é feita sobre a receita bruta da empresa, com um acréscimo de 20%.
Drawback
É a restituição de tributos pagos quando realizada uma importação de insumos. Quando uma empresa importa matéria-prima para produzir algo que será exportado, ela possui o direito de solicitar esse benefício. Saiba mais sobre esse assunto.
Mas o drawback exige a elaboração de um ato concessório, que deve ser preenchido refletindo de forma fiel às previsões de importação, produção e exportação. O ato deve ser entregue ao Departamento de Operações de Comércio Exterior (DECEX), um órgão do governo federal.
São mais de 10 mil códigos para preenchimento no que diz respeito à classificação fiscal. E erros nesse preenchimento podem gerar multas altas para a empresa. Então, todo cuidado é pouco. A elaboração do documento deve ser feita por profissionais de contabilidade e revisado minuciosamente antes da entrega.
Faça auditorias internas regularmente.
Auditorias internas servem como prevenção, para evitar que a empresa tenha problemas ao passar pelas fiscalizações da Receita. Assim sendo, qualquer erro encontrado deve ser corrigido o mais rápido possível. Veja quatro erros comuns que as empresas cometem junto a Receita Federal.
Acompanhe os indicadores de desempenho.
Uma boa gestão tributária também exige um monitoramento constante dos indicadores de desempenho do setor (KPIs). Com esses dados, fica mais fácil identificar problemas e pontos de aprimoramento.
Dedique atenção, especialmente, a indicadores como o total de notas fiscais emitidas, cancelamentos de notas, porcentagem dos tributos em relação ao faturamento mensal, alíquota efetiva de tributos, além do total de multas e juros.
Invista em automação.
A tecnologia pode ajudar e muito a sua empresa a se encontrar nesse grande emaranhado de regras que envolve a tributação no Brasil. Muitos negócios estão recorrendo a ERPs, sistemas de gestão que unificam informações e facilitam o fluxo de trabalho, proporcionando menos dores de cabeça e mais tranquilidade aos gestores, eliminando erros.
Um exemplo de ERP é o da IN4. Agora que você já sabe como aumentar os lucros de sua empresa com uma boa gestão tributária, visite nosso site, descubra mais sobre a ferramenta e tudo o que ela pode fazer pelo seu negócio nesse sentido.