Análise SWOT: Foças, Fraquezas, Oportunidades, Ameaças.

Todo administrador que deseja o crescimento da sua empresa sabe o quão competitivo o mercado é e conquistar clientes está cada dia mais desafiador. Um dos passos para identificar a melhor estratégia de atração é utilizando a análise SWOT


Com ela, permite-se coletar informações para desenvolver projetos com diferentes objetivos para as mais variadas situações. Há outras vantagens, como baixo custo de implementação, visão geral do momento atual da empresa, permitindo assim a correção das fraquezas. 


Além desses, há outros pontos importantes que precisamos ressaltar sobre o tópico. Por isso, convidamos você a acompanhar o artigo a seguir e entender melhor a grande importância da SWOT para uma empresa no ramo e como é usada na prática. Vamos lá?

O que significa análise SWOT?

Primeiramente, é preciso saber o significado da sigla. Ela vem do inglês e é a abreviação de Strengths (Forças), Weaknesses (Fraquezas), Opportunities (Oportunidades) e Threats (Ameaças), representando assim uma ferramenta com quatro pilares de grande atenção para gestores. 


O sistema foi criado nos anos 60 por um professor da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, Albert Humphrey. Com os anos, a SWOT caiu no gosto das corporações do mundo todo, porém aqui no Brasil chamamos de Análise FOFA.


A ferramenta serve para estudar o interno e o mercado, junto com a concorrência, para identificar as melhores decisões e possibilidades. O objetivo aqui é assegurar que as decisões futuras são baseadas em dados. 


Um dos grandes motivos pelo qual é muito atraente é o baixo custo, a versatilidade e a simplicidade. Quando realizamos o SWOT, não há comprometimento de orçamento, e portanto pode ser feito de forma recorrente. 


E tem mais: ela pode ser feita de modo geral, avaliando a empresa em sua totalidade, ou por departamentos. Por exemplo, é possível avaliar o setor comercial da empresa em relação ao mercado e setor comercial concorrente.

Qual é a importância para a indústria?

Motivos não faltam para explicar a importância da SWOT. Além de ser um ramo competitivo, a indústria está em constante mudança. Por isso, quem toma decisões certas e baseadas em dados e estudos sai na frente.


Não pense que a análise FOFA é feita só quando abrimos uma nova empresa. Quem deseja lançar novos produtos, serviços e soluções também consegue mapear os melhores insights e influenciar o lançamento de forma positiva. Lembrando também que organizações de pequeno e médio porte também podem tirar proveito. 

Como é na prática?

Se você chegou até aqui é porque o seu interesse em crescer usando essa ferramenta é grande. Chegou a hora de saber como ela é colocada em prática, para que a sua equipe possa trabalhar nisso também. 

Primeiro Passo

Inicialmente é necessário definir um objetivo: quero lançar um produto novo? Quero entender o que preciso melhorar na gestão de inventário? Quero abrir mais um armazém em outro lugar? 


Definido o objetivo, é hora de estabelecer os responsáveis pela pesquisa, definição e tomada de decisão a partir dos resultados. Enfim, é hora de agir!

Montando o esqueleto da matriz

Pode até parecer estranho a expressão esqueleto da matriz. Contudo, não é nada complicado. Em um papel, ou planilha, desenhe uma tabela de 2 por 2, com 2 quadrantes na parte de cima e 2 embaixo. 


Na parte superior, escrevemos os aspectos internos da empresa, como os pontos fortes e fracos. Na parte inferior, escreve-se as oportunidades e as ameaças — estas são aspectos externos que o seu negócio não tem o poder de controlar. 

Definindo a parte superior da análise SWOT

Chegamos na parte em que as forças e fraquezas da sua empresa serão determinadas, independente do seu objetivo final. 


Força, nesse caso, pense: O que você faz melhor? Quais são os seus recursos no momento?


Alguns pontos fortes, como exemplo, para inspirar você, são:

  • Boa localização;
  • Tempo de mercado;
  • Boa reputação entre fornecedores e/ou clientes;
  • Time capacitado;
  • Taxa baixa em reclamações;
  • Taxa de rotatividade de funcionários baixa;
  • Ambiente interno dinâmico;
  • Operações com poucas ou nenhuma paralisação;
  • Única empresa a fazer X;
  • Preço competitivo.


Já para as fraquezas, seja o mais transparente possível. Dessa forma, o estudo será mais eficaz, pode confiar. Veja alguns exemplos:

  • Alta taxa de rotatividade de funcionários; 
  • Desperdício de materiais; 
  • Falta de profissionais experientes nos setores X,Y e Z;
  • Distribuição limitada; 
  • Orçamento apertado; 
  • Linha de produção reduzida;
  • Maquinário antigo; 
  • Problemas operacionais; 
  • Acidentes de trabalho.

Avaliando oportunidades e ameaças

Agora abordaremos questões externas. Ou seja, elas não podem ser mudadas ou controladas por você, mas ao obter informações sobre elas, os gestores conseguem tomar decisões mais certeiras. 


Veja alguns exemplos de oportunidades:

  • Investidores anjos com grande interesse na sua empresa;
  • Alta na demanda;
  • Concorrente com dificuldades; 
  • Novas leis que beneficiam o seu negócio;
  • Novas tecnologias chegando no mercado.


Já para as ameaças:

  • A queda (ou alta) do dólar; 
  • Indústria concorrente indo bem; 
  • Dificuldade de encontrar profissionais experientes no mercado; 
  • Instabilidades econômicas, como a recessão;
  • Aumento de regulamentação;
  • Greve dos caminhoneiros;
  • Fornecedor faliu.

E agora?

Ao completar o quadro, é preciso pensar no próximo passo. Então, o que fazer? Use a tecnologia a seu favor, e avalie cenários. Por exemplo, é possível criar um template para dar notas de acordo com a importância de cada item, a qual deverá refletir no momento atual. 


Então, pense: hoje, a minha empresa se encontra mais na fase de sobrevivência ou de desenvolvimento? Lembre-se de classificar cada item, em cada quadrante, com notas de 1 a 5, sendo a nota cinco muito importante, e um pouco importante.


Finalmente, multiplique a nota de prioridade pela classificação para um valor x sobre aquele item final. O objetivo aqui é ajudar a visualizar os esforços que precisam ser feitos para cumprir tal objetivo. 


Viu como o apoio da tecnologia contribui para uma avaliação mais completa e assertiva, ainda mais se as informações em cada quadrante forem extensas. A partir disso, é possível montar um plano de ação.

Dicas extras

Algumas dicas podem ajudar a sua equipe a ter mais dinamicidade. Então, incentive o trabalho em grupo; quando temos mais e uma cabeça pensante, há mais chances de melhorar a situação atual. 


Além disso, ao identificar as fraquezas, conte com ferramentas de gestão, como o ERP, para melhorar processos internos. 


Mais uma forma de garantir a efetividade da análise SWOT, criando metas realistas. Imagine a satisfação e sensação de dever cumprido ao atingir uma meta realista?


Sendo assim, estabeleça metas que você e sua equipe possam alcançar, para que não haja frustação.


Por fim, acompanhe os resultados ao colocar o plano de ação em prática. O monitoramento mostra o quão perto ou longe a empresa está de alcançar a meta. Se for necessário, revisite a matriz FOFA, alinhe novos objetivos e conte com a tecnologia para traçar o desempenho do plano. 


Tais soluções de gestão estão disponíveis para a indústria e possuem amplos benefícios. O ERP (Interprise Resource Planning), por exemplo, oferece gestão completa para o supply chain, desde o setor de operações, até o administrativo. 


Ou seja, é um sistema capaz de integrar processos, automatizar processos e tarefas operacionais e ajudar na gestão da logística da indústria. É perfeito para armazéns e centros de distribuição.


Quer saber mais sobre como tecnologias como essa podem ajudar a sua empresa?

Acesse agora e conheça o Sistema de Gestão para Industria IN4.

Posts Similares

Story